Mulher boêmia, mulher da perdição Tu vives à ficar em vão! Se deixas, meu amor, abandonado Estás tão viciada no pecado!
Mulher, o teu olhar tanto maltrata Que eu fecho os olhos com receio de te ver Eu vou, mulher ingrata para longe te esquecer Mulher boêmia, tu és filha do prazer Só pra moer!
Mulher, o teu sorriso é uma blasfêmea Pois feres tanto desse meu pobre coração Eu vou, mulher boêmia, me esconder lá no sertão Porque não posso suportar essa paixão Que ingratidão!