Eu quero a sorte De um amor tranqüilo Com sabor de fruta mordida Nós na batida No embalo da rede Matando a sede na saliva
Ser teu pão, ser tua comida todo o amor que houver nessa vida E algum trocado pra dar garantia
E ser artista No nosso convívio Pelo inferno e céu de todo dia
Pra poesia que a gente não vive Transformar o tédio Em melodia
Ser teu pão, ser tua comida Todo o amor que houver nessa vida E algum veneno antimonotonia
E se eu achar a tua fonte escondida Te alcanço em cheio O mel e a ferida E o corpo inteiro feito um furacão Boca, nuca, mão E a tua mente não
Ser teu pão, ser tua comida Todo o amor que houver nessa vida E algum remédio que dê alegria
Compositores: Agenor de Miranda Araujo Neto (Cazuza) (UBC), Roberto Frejat (ABRAMUS)Editor: Warner (UBC)Publicado em 1986 (01/Mai)ECAD verificado obra #20020719 e fonograma #6767 em 10/Abr/2024