MARINHEIRA Quando for de tardezinha minha companheira na beira do rio lá nas Marinheiras meus olhos vazios vão te espiar.
Lembra da lua saindo por trás da palmeira o rio é profundo e a dor traiçoeira tem dedos macios pra me pentear.
Nunca matei passarinho esse é meu segredo que a água do rio não pode escutar viver sem carinho me mata de medo eu sei que outro bicho vai te cobiçar.
Se a tua beleza adormece mais cedo eu durmo com medo de nunca acordar pois o teu cabelo me escorre entre os dedos e a água do rio vai te carregar.
Acho que foi num domingo foi no derradeiro que eu senti no cheiro nascer meu penar um cego menino veio me contar.
Trazendo a felicidade chegou um veleiro nas cores mais lindas deste mundo inteiro lá do meu terreiro eu pude avistar.
Uma formosa senhora de olhar estrangeiro que o meu sete-estrelo pretende ofuscar que luz irradia arde o seu cabelo como um pesadelo a me condenar.
Mudaram meu nome cortaram minha veia e eu durmo com medo de nunca acordar, pois o teu cabelo me escorrem entre os dedos e a água do rio vai te carregar.
Compositores: Fausto Nilo Costa Junior (Fausto Nilo) (UBC), Fernando Marinho FalcaoEditores: Oros (ABRAMUS), Sony Music Publishing Edicoes Musicais Ltda (UBC)Administração: Sony Music Publishing Edicoes Musicais Ltda (UBC)ECAD verificado obra #141107 e fonograma #124399 em 13/Abr/2024