É sacolejo de mulata, é vento no pé. É batuque, prato e faca, é negro balé. É um grande sururu na roda, é banzé. É cadência que desata a cintura da mulher. O samba é mistura de Mané Garrincha com Pelé. O samba é curtido no talo da cana e no café. É filho de santo de olho na cambona, torresmo, rabada e azeitona, é pau da braúna, é minha fé. O samba é a minha fé. O samba é a minha fé
É água limpa de cascata caindo num véu. É nego batendo lata, fazendo escarcéu. Diz a lenda que Xangô deitou com Oxumaré, quis pegar Ogum no tapa, mas Ogum disse no pé. O samba é caiana, tundá de baiana, candomblé. O samba é malandro que bebe cachaça em cuieté. É preto banguela correndo da polícia, criança brincando de carniça, é rabo de galo, é minha fé. O samba é a minha fé. O samba é a minha fé.
Compositores: Antonio Carlos Galante Aguiar (Tuninho Galante) (AMAR), Marceu Jose Costa Vieira (Marceu Vieira) (AMAR)Editor: Play (AMAR)Publicado em 2005 (02/Mai) e lançado em 2005 (20/Jun)ECAD verificado obra #3927582 e fonograma #846450 em 29/Out/2024