Achei a moeda, morri de fome; pintei o arco-íris, dormi no escuro Abri a porta do dia, saí pelos fundos; fiz mais uma poesia, me perdi no mundo Eu ando dividido, desacostumando desse meio de vida de viver de lado Desse chove-não-molha, desse deus-me-acuda Desse muito obrigado, dessa calma confusa
Se deus existir, não é pecado: eu sou mais a natureza que o civilizado Bote um pão na minha mesa, estou satisfeito – cada um tem o seu jeito De bater no peito. Eu acho que é tempo de mudar a sorte Caminhar pelo caminho que engana a morte, pois quem não morreu de fome Não morre de briga - O olho quando é grande não enche a barriga.
[ Lauro Soares de Alvarenga - São José dos Campos - SP ]
Compositores: Jose Jorge Miquinioty (Jose Jorge) (SICAM), Ruy Maurity de Paula Afonso (Ruy Maurity) (SICAM)Editor: Warner (UBC)Publicado em 2012 (31/Mai) e lançado em 1980ECAD verificado obra #162742 e fonograma #43151744 em 31/Mar/2024