Noite alta, céu risonho A quietude é quase um sonho O luar cai sobre a mata Qual uma chuva de prata De raríssimo esplendor Só tu dormes não escutas O teu cantor Revelando à lua airosa A história dolorosa Deste amor.
Lua, manda tua luz prateada Despertar a minha amada Quero matar meus desejos Sufocá-la com meus beijos Canto E a mulher que eu amo tanto Não me escuta está dormindo Canto e por fim Nem a lua tem pena de mim Pois ao ver que quem te chama sou eu Entre a neblina se escondeu.
Lá no alto a lua esquiva Está no céu tão pensativa E as estrelas tão serenas Qual dilúvio de falenas Andam tontas ao luar Todo o astral ficou silente Para escutar O teu nome entre as endeixas Nas dolorosas queixas Ao luar.
Compositor: Candido das Neves (Candido Neves) (AMAR)Editor: Mangione Filhos & Cia Ltda. (ABRAMUS)Publicado em 2005 (16/Mai) e lançado em 1960 (10/Jan)ECAD verificado obra #22400 e fonograma #35268470 em 03/Abr/2024